Morte dá lucro? Entenda estratégia do fundo imobiliário de cemitério CARE11, que entrou no Ifix

Trade Map (Íntegra da notícia)

18/08/2022

Desde que entrou na carteira teórica do Ifix, índice que acompanha o desempenho dos fundos imobiliários listados na B3, em maio, o FII Brazilian Graveyard And Death Care (CARE11) tem chamado a atenção do mercado, estando entre as maiores altas do índice, com valorização de 33,33% desde então, contra queda de 1,31% do Ifix até 10 de maio.

Mas esse não é um FII que investe nos segmentos tradicionais do mercado imobiliário. A carteira é o primeiro fundo listado em Bolsa com foco na consolidação do setor de cemitérios, jazigos e serviços funerários.

O fundo começou a negociar com nome de CARE11 em 2016, sendo derivado do FII Terra Santa já extinto (que se chamava primeiramente FII Máxima Renda), e investe em empresas cujo foco seja a administração e comercialização de ativos do setor funerário, buscando retorno no longo prazo. Ao comprar uma cota desse fundo, o cotista se torna sócio desses negócios, recebendo dividendos conforme essas operações geram receitas.

O portfólio, gerido pela Zion Invest, tem um patrimônio líquido de R$ 283,96 milhões e conta com três ativos em carteira.

O fundo detém 20,28% do Grupo Cortel, maior holding de cemitérios e crematórios que comercializa através de suas subsidiárias: cessões de direito de uso de jazigos temporários e perpétuas, cremações, serviços funerários, planos funerários e cremações de animais. Esse ativo representa cerca de 53% do portfólio.

O CARE11 ainda detém 52,77% da VHR Empreendimentos S.A. (Empreendimento Terra Santa Cemitério Parque), cemitério localizado na cidade de Sabará, região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, além de possuir 2.873 Jazigos no Cemitério do Morumby, na cidade de São Paulo.


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