‘Death Care’ entra na categoria de fundos imobiliários

Valor Econômico (íntegra da notícia)

21/10/2022

Para muitas pessoas, falar sobre morte pode ser um tabu. Mas separar
sentimentos e lucro pode ser um bom negócio, como muitos investidores do
setor funerário já perceberam. Na área de fundos imobiliários já existe toda uma categoria voltada para propriedades do setor: o “death care”. Essa é a proposta do fundo imobiliário Zion Capital (ZIFI11), especializado em cemitérios e crematórios.

O portfólio acaba de lançar sua segunda emissão de cotas. Com volume total de R$ 200 milhões, a oferta pública restrita terá emissão de 166.667 novas cotas.

Cada uma será emitida pelo valor nominal de R$ 1,2 mil. Voltada para investidores qualificados, ou seja, aqueles com, pelo menos, R$ 1 milhão em investimentos. O atrativo do “death care” vem da perspectiva de um retorno recorrente.

O ZEFI11 prevê um rendimento médio nos primeiros quatro anos de investimento de 15% ao ano. Após esse período, o retorno esperado é de IPCA mais 20% ao ano. A carteira de ativos do fundo inclui 18 cemitérios, 7 crematórios, 2 crematórios pet, 3 planos funerários e uma casa funerária, espalhados em vários Estados brasileiros. Os novos recursos vão ser utilizados, segundo a casa, para aquisição de novos ativos.

Também vão apoiar as ações dentro da licitação do Bloco II, no município de São Paulo, vencida pelo Consórcio Cortel São Paulo, do qual o portfólio tem 15% de participação. A vitória no leilão conferiu ao grupo o direito, pelo prazo de 25 anos, de revitalizar, operacionalizar, explorar, administrar e comercializar os cemitérios Araçá, Dom Bosco, Santo Amaro, São Paulo e Vila Nova Cachoeirinha, todos na capital paulista. As reservas das cotas terminam em 30 de novembro. A liquidação da operação está
programada para 5 de dezembro.


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